Autor: Dr. Daniel Magnoni
Cardiologista e Nutrólogo – Hospital do Coração – SP
Pres. Sociedade de Nutrição Parenteral e Enteral –
Sociedade Brasileira de Nutrição Clinica
A soja, cultivada há séculos por povos asiáticos, torna-se importante nutriente em meados do primeiro milênio DC. No século XVIII pesquisadores europeus iniciam estudos do feijão de soja, como fonte de óleo e na alimentação animal
Os navios americanos de volta aos Estados Unidos, por muito anos utilizaram a soja como lastro. Alguns grupos religioso protestantes, baseados em analises do valor biológico da proteína de soja, introduziram-na no cardápio diário de importante parcela da população.
A reposição hormonal constitui moderna técnica de atuação preventiva às doenças nas mulheres. Nesse aspecto a soja age sinergicamente, visto que subprodutos dessa leguminosa, mais específicamente as isoflavonas, poderiam atuar na redução da perda óssea.
As isoflavonas, atuam como fito-hormônios, possuem caracteristicas semelhantes aos estrogenos, ligam-se aos receptores estrogenicos e promovem ações semelhantes ao hormonio endógeno.
A reposição hormonal possui caracteristicas restritivas em pacientes com história pregressa de neoplasia de mama ou antecedentes familiares com essa patologia. A utilização de proteina de soja pode representar uma possibilidade de reposição hormonal, efetiva, de baixo custo e adequada efetividade.
